Conheça a certificação CEH

Conheça a certificação CEH

O que é a certificação CEH?

A certificação CEH, ou Certified Ethical Hacker, oferecida pelo EC-Council, prepara profissionais para atuar como hackers éticos, protegendo sistemas contra ataques cibernéticos. Ela valida competências fundamentais para identificar vulnerabilidades em redes, dispositivos e aplicações antes que criminosos as explorem. Além disso, a CEH se destaca por seu reconhecimento global, sendo amplamente aceita por empresas privadas e organizações governamentais. Assim, ela se torna uma credencial valiosa para quem busca uma carreira sólida na área de cibersegurança.

O exame CEH, atualmente na versão v13 (lançada em 2024), consiste em 125 questões de múltipla escolha, a serem respondidas em quatro horas. Para ser aprovado, o candidato precisa atingir uma pontuação que varia de 60% a 85%, conforme o nível de dificuldade das perguntas sorteadas. Embora o EC-Council recomende dois anos de experiência em TI ou segurança da informação, esse requisito não é obrigatório. Dessa forma, a certificação abre portas até para iniciantes que se dedicam ao estudo, desde que se preparem bem para enfrentar o desafio.

A cada atualização, que ocorre a cada 12 a 18 meses, o EC-Council renova o conteúdo para acompanhar as tendências do mercado, como o uso de inteligência artificial em ataques ou novas vulnerabilidades em tecnologias emergentes. Por isso, conquistar a CEH significa estar alinhado com as demandas atuais da segurança digital, uma área em constante transformação. Vamos agora conhecer os tópicos que compõem o exame e como eles capacitam o profissional.

Tópicos abordados no exame CEH

O currículo da CEH organiza-se em módulos que abrangem todas as etapas do hacking ético, oferecendo uma visão completa das técnicas de ataque e defesa. Abaixo, listo os principais tópicos e descrevo o que cada um envolve:

  1. Introdução ao Hacking Ético: Esse módulo apresenta os conceitos básicos, como ética, leis de cibersegurança e o processo de hacking. Aqui, o candidato aprende a estrutura de um ataque e como agir dentro de limites legais para proteger sistemas.
  2. Reconhecimento e Footprinting: Focado na coleta de informações, esse tópico ensina a mapear redes e identificar alvos usando dados públicos, como registros de domínio. Por exemplo, o profissional descobre como hackers reúnem informações antes de atacar.
  3. Varredura de Redes: Nesse módulo, o candidato domina ferramentas como o Nmap para escanear portas, serviços e vulnerabilidades em redes. Além disso, ele aprende a interpretar resultados e planejar defesas com base nessas varreduras.
  4. Enumeração e Exploração: Aqui, o foco está em extrair detalhes específicos, como nomes de usuários ou versões de software, para explorar falhas. Assim, o profissional entende como hackers invadem sistemas e como bloquear esses acessos.
  5. Hacking de Sistemas e Malware: Esse tópico aborda técnicas de invasão, como uso de malwares (vírus, trojans) e roubo de senhas. Por outro lado, também ensina estratégias para detectar e neutralizar essas ameaças.
  6. Engenharia Social e Ataques sem Fio: O módulo explora ataques psicológicos, como phishing, e vulnerabilidades em redes Wi-Fi. Dessa maneira, o candidato se prepara para combater riscos que dependem de erros humanos ou conexões inseguras.
  7. Segurança em Nuvem e IoT: Com foco em tecnologias modernas, esse tópico ensina a proteger ambientes na nuvem e dispositivos da Internet das Coisas contra ataques sofisticados, como os que exploram configurações padrão.

Esses módulos combinam teoria e prática, preparando o profissional para cenários reais. Por isso, a CEH é considerada um treinamento completo, que vai desde a identificação de riscos até a execução de contramedidas eficazes.

Benefícios de conquistar a CEH

Conquistar a certificação CEH oferece vantagens que impactam diretamente a trajetória profissional. Em primeiro lugar, ela demonstra que o candidato possui habilidades práticas para identificar e corrigir vulnerabilidades, algo essencial em um mercado preocupado com segurança digital. Como resultado, o profissional ganha credibilidade perante empregadores, aumentando suas chances de contratação ou promoção.

Além disso, a CEH abre portas para melhores salários. Empresas valorizam quem pensa como hacker para proteger seus sistemas, o que reflete em remunerações acima da média para certificados. Por exemplo, um pentester com CEH frequentemente negocia posições mais vantajosas do que colegas sem essa credencial. Ademais, a certificação é reconhecida em todo o mundo, permitindo que o profissional trabalhe em diferentes países ou organizações multinacionais.

Outro benefício significativo é a versatilidade. Por não estar vinculada a um fornecedor específico, a CEH capacita o profissional a atuar em diversas plataformas, como Windows, Linux ou ambientes híbridos. Assim, ele se torna mais adaptável e preparado para lidar com tecnologias variadas. Por fim, ela cumpre requisitos de órgãos como o Departamento de Defesa dos EUA (DoD 8140), o que a torna essencial para cargos governamentais em muitos países.

Cargos que exigem a CEH e salários médios

A certificação CEH é amplamente requisitada em funções ligadas à cibersegurança, especialmente em posições que demandam habilidades ofensivas e defensivas. Abaixo, listo alguns cargos, suas responsabilidades e os salários médios anuais com base em dados de mercado, considerando Brasil e Estados Unidos:

  1. Pentester (Testador de Penetração): Realiza testes para encontrar falhas em sistemas antes dos criminosos. No Brasil, o salário médio é de R$ 70 mil por ano; nos EUA, alcança US$ 90 mil.
  2. Analista de Segurança da Informação: Monitora redes, investiga incidentes e sugere melhorias. No Brasil, a média gira em torno de R$ 60 mil anuais; nos EUA, chega a US$ 80 mil.
  3. Consultor de Cibersegurança: Assessora empresas na proteção contra ameaças digitais. No Brasil, o salário médio fica em R$ 80 mil por ano; nos EUA, ultrapassa US$ 100 mil.
  4. Engenheiro de Segurança: Projeta e mantém infraestruturas seguras. No Brasil, a média anual é de R$ 75 mil; nos EUA, cerca de US$ 95 mil.

Esses valores variam conforme experiência e localização. Por outro lado, a CEH também é valorizada em trabalhos freelance, como auditorias de segurança, que podem complementar a renda. No Brasil, empresas como Itaú, Petrobras e firmas de TI frequentemente buscam a certificação, enquanto nos EUA ela aparece em vagas da Cisco, Deloitte e agências federais. Portanto, a CEH é um investimento que combina empregabilidade com retorno financeiro.

Por que buscar a CEH agora?

Buscar a certificação CEH agora posiciona você em um mercado aquecido e cheio de oportunidades. Primeiramente, os crimes cibernéticos crescem exponencialmente — em 2023, o custo global ultrapassou US$ 8 trilhões, segundo estimativas do setor. Por isso, empresas precisam de profissionais que saibam antecipar e neutralizar ameaças, e a CEH é o caminho para se tornar esse especialista.

Além disso, a escassez de talentos em cibersegurança cria uma janela única. Com milhões de vagas abertas globalmente, incluindo milhares no Brasil, quem se certifica hoje sai na frente da concorrência. Ademais, a CEH serve como base para certificações mais avançadas, como a CHFI (Computer Hacking Forensic Investigator), abrindo portas para cargos estratégicos e bem remunerados.

Se você não agir agora, deixará passar um momento crucial para crescer na carreira. Enquanto outros se preparam e conquistam posições em empresas que combatem hackers diariamente, você ficará apenas observando. O exame custa cerca de US$ 1.199, mas cursos online e laboratórios práticos tornam o investimento acessível. Então, matricule-se em um treinamento oficial, compre seu voucher e comece a estudar. A CEH não espera por você — vá atrás dela. Entre nesse mercado em alta, proteja o mundo digital e construa um futuro de sucesso hoje!

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