Você já reclamou que o antivírus deixa o Windows lento, ou já ouviu essa reclamação? Aonde está o problema?
Evolução
Você sabe qual é a função do antivírus? Para MUITAS pessoas é justamente deixar o Windows lento. E não pense que isso tem a ver com o desconhecimento da pessoa e seu cargo. Todo mundo sabe para que serve, e como todo mundo é muita gente, tenha ciência de que a quantidade que vai se irritar e arrumar mil argumentos culpando o antivírus do atraso das tarefas também é muito grande.
As três últimas décadas foram basicamente uma época de evolução da tecnologia. Saímos de computadores extremamente lentos e grandes, para computadores compactos com processamento em tempo real. Temos isso usando tecnologias atuais. Um HD mecânico não é uma tecnologia atual.
Mas a evolução depende de quanto dinheiro você está disposto a gastar, e as reclamações surgem de onde não há investimento (ou noção da realidade).
A tal da lentidão
Para realizar aquilo para o qual foi criado, o antivírus precisa verificar o que está sendo manipulado. Como muita gente desconhece como funciona um sistema operacional e as N maneiras de exploração de falhas, o coitado do antivírus recebe toda a culpa, isso quando a reclamação não vem acompanhada de ofensas e acusações. Não é fácil.
A lentidão de um sistema é basicamente exposta durante a manipulação de arquivos. Há sugestões aos montes por aí sobre como afrouxar o trabalho do antivírus, que conhecemos como exclusões. Aqui incluímos processos, pastas e tipos de arquivos que, até que se prove o contrário, não representam risco.
Arquivos que, pela sua natureza, não podem carregar código malicioso, podem ser excluídos da varredura. Arquivos de log e banco de dados são exemplos comuns e aceitáveis. Outros tipos de arquivos que exigem leitura e gravação muito frequentes também se enquadram. Todo sistema tem seu calcanhar de Aquiles.
Graças a lentidão na evolução por parte das empresas e das pessoas, as exclusões podem conter até itens que colocam a empresa em risco, como por exemplo, alguns processos.
É difícil citar os processos e dizer que foi mal projetado. Não sabemos quão otimizado e evoluído são os computadores utilizados no desenvolvimento. Mas sabemos que são melhores que aqueles usados por quem reclama.
É fácil citar uma exclusão comum, verificar apenas na leitura ou na gravação. Mas qual opção usar? Você faria essa escolha confiando no processo em execução, desconhecendo como este pode ser explorado? Invasões se beneficiaram porque essa escolha foi feita, para um dos lados.
As reclamações tem fundamento?
A reposta é NÃO.
O antivírus está presente para proteger. É um recurso de confiança zero, e na tecnologia a parte menos confiável são as pessoas, pois apenas sistemas podem ser controlados.
Cabe então aos meros mortais de segurança especificar a melhor configuração do antivírus, e mesmo assim, alguma coisa vai escapar, e o computador novamente ficará “lento”.
Seu trabalho poderá até parecer 100% concluído, mas esteja sempre ciente que será por pouco tempo.






